YD Comunicação - 16/10/2020
Há 18 anos, o fisioterapeuta Luís Guilherme Guedes Araújo se dedica ao tratamento de pacientes com queimaduras. Desde 2009, trabalha no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Federal do Andaraí, exclusivamente com pacientes internados no setor.
Nesta edição, o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras da regional do Rio de Janeiro comenta sobre as conquistas e os desafios enfrentados por sua gestão e do desejo de conscientizar a população e o poder público sobre a necessidade de educação, prevenção e tratamento de queimaduras.
- Há quanto tempo trabalha com pacientes queimados?
Há, aproximadamente, 18 anos.
- Como foi direcionado para a área?
Em 2002, fui aprovado em um processo seletivo para estágio supervisionado no CTQ do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG). Desde então, me apaixonei pela área e passei a me dedicar a esses pacientes. Em 2009, fui convocado no concurso do Ministério da Saúde, sendo alocado no CTQ do Hospital Federal do Andaraí, onde trabalho até hoje, exclusivamente, com pacientes internados no setor.
- Que desafios Rio de Janeiro enfrenta na área de queimaduras?
Os desafios são em relação ao suporte na integração de informações e recursos da rede do estado do Rio de Janeiro, que tem como característica marcante sua heterogeneidade, além de outros fatores impactantes como a precarização do serviço e falta de investimento. Outro grande desafio é urgência em trabalhar a conscientização da população e o poder público sobre a necessidade de educação, prevenção e tratamento de queimaduras.
- Quais as conquistas da SBQ/RJ?
Quando assumimos a regional, encontrava-se, há algum tempo, sem movimentação. Realizamos um evento de grande porte (Jornada Carioca de Queimaduras), que contou com quase 600 inscritos.