Sol em excesso provoca queimaduras de segundo grau e insolação

- 26/08/2020

Horário certo e proteção solar ajudam a evitar o problema

Importante fonte de vitamina D, o sol pode se transformar em vilão se a pessoa não souber o horário e a forma correta de aproveitá-lo. O excesso dele e a falta de proteção podem gerar queimaduras na pele e até levar a pessoa a um pronto-socorro. 

“Temos três situações: a mais comum, que é a queimadura de primeiro grau, onde a pele fica avermelhada; as queimaduras de segundo grau, que são aquelas que causam bolhas; e as insolações, que acontecem quando a pessoa fica em estado extremo de desidratação e a temperatura corporal passa de 40ºC”, explica  o chefe do Centro de Tratamento em Queimaduras Walfredo Gurgel, em Natal, e secretário geral da SBQ, Marco Almeida.

Ele afirma que nos dois últimos casos é preciso levar a pessoa a um pronto-socorro e não passar nenhuma substância no local, para não agravar a lesão. “No caso de insolação, a pessoa deve ser colocada na sombra, em local fresco e arejado, retirar o excesso de roupa, tomar líquidos frios e resfriar o corpo com compressas de água fria, principalmente nas dobras, como axilas, virilha e pescoço, de modo a tentar diminuir a temperatura corporal. Em seguida, ser levado ao hospital”, detalha o médico.

Marco Almeida complementa que quanto mais grave a insolação, maior o comprometimento do organismo, podendo interferir em outros órgãos, como os rins e o cérebro. “Pode chegar a uma insuficiência renal e causar problemas como tontura e confusão mental”, complementa.

No caso das queimaduras de segundo grau, aquelas que formam bolhas, o ideal é não estourá-las nem passar qualquer substância, como pasta d’água, manteiga ou café. “É preciso cobrir com pano limpo e úmido, pode tomar um analgésico e ser encaminhado ao hospital”, orienta.

Menos perigosa, mas também bastante dolorida, as queimaduras de primeiro grau são as mais comuns em exposição ao sol. “Nestes casos, um creme hidratante, hidratação oral e analgésico ajudam a superar”, destaca o médico. 

PROTEÇÃO – O melhor remédio é sempre a prevenção. Caso vá aproveitar um dia de sol, não esqueça 

o protetor solar, as camisas de proteção UV e prefira exposição ao sol em horários antes das 10h e após às 16h. 

“Caso a pessoa já tenha alguma marca de queimadura na pele, a atenção deve ser ainda maior, pois a parte queimada tem coloração alterada e, no sol, pode ficar mais escura”, complementa.


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