Precauções para evitar queimaduras solares no verão

YD Comunicação - 13/01/2021

O uso de filtro solar e outros cuidados devem ser aliados para quem deseja curtir o sol sem agredir a pele

Janeiro, temporada de férias, muito sol e calor. E também quando os cuidados com a exposição aos raios UVA e UVB devem ser redobrados, pois em excesso, podem causar queimaduras na pele, geralmente, de primeiro grau. Não são tão graves, mas causam desconforto. Na fase aguda, os sintomas são dor no local exposto, ardência e vermelhidão, e depois a descamação. 

Para aliviar, o tratamento é beber bastante líquido, cuidar da pele com cremes hidratantes ou loções para aliviar o incômodo e evitar a exposição ao sol.

Porém, em alguns casos, as queimaduras podem ser mais profundas e evoluir para 2º grau, aparecendo bolhas na região que foi exposta. “Nesse caso, a pessoa pode ter necessidade de procurar um médico para ter orientação sobre qual pomada cicatrizante usar para tratar melhor a queimadura”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), José Adorno.

Com precauções simples, é possível desfrutar do sol sem agredir a pele. Nessa hora, os aliados são os filtros solares com fator de proteção entre 30 e 50. O tempo de reforço do produto depende da especificação do fabricante, mas se estiver na água, o indicado é reaplicar o produto a cada 2 horas.

“O uso cotidiano do protetor deve fazer parte dos nossos hábitos de saúde, não só nessa época do ano, mas sempre, visto que estamos num país tropical onde há uma frequente exibição ao sol. Principalmente em pessoas cuja pele é mais branca e sensível”, lembra Adorno.

Evitar a exposição em horários de sol forte - entre 10h e 16h, usar roupas com tecnologia UV, chapéus e óculos escuros também ajuda a evitar as queimaduras solares. “A pele é o maior órgão do corpo humano e há uma negligência em relação aos cuidados. As queimaduras não são o único perigo. Tumores na pele e envelhecimento cutâneo precoce também são resultados de um cuidado precário com essa proteção”.

Cuidado redobrado – Com a pandemia, as pessoas estão sempre com o álcool em gel 70% em mãos e a combinação com o sol não é indicada. O uso de água e sabão é o mais recomendado para fazer a higienização.

Nenhum produto com substância química é indicado passar para se expor ao sol, como: álcool, perfume ou maquiagem. A combinação dos produtos com os raios solares pode causar lesões por reações químicas, provocar manchas ou lesões de escurecimento da pele. O manuseio de cítricos também pede atenção em locais de exposição ao sol.

Outro cuidado é em relação aos intensificadores de bronzeamento. “Não é recomendado, especialmente substâncias pouco adequadas, como o chá de figo, óleo de avião e outros. É preciso ter cuidados nessas práticas porque isso pode agravar e evoluir para uma queimadura química, pela interação da luz solar com a substância aplicada no corpo”, alerta o presidente da SBQ.